Família Phoenix fala sobre River

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Margaret Dunetz, avó materna:

Margaret Dunetz (avó materna), que, dois dias após a morte de seu neto, ainda era incapaz de se referir a ele no passado. "Estou em estado de choque", disse ela. "Eu não posso descrever o menino maravilhoso que ele é. Eu não consigo entender porque - como - isso poderia acontecer."  (People, 1993)

A avó do ator, Marjorie Dunetz de Palm Beach County, na Flórida, disse que a família está devastada. "Ele era um garoto tão fantástico, doce e amável .... Ele é natural", disse ela. "Ele vê o seu peso. Ele observa o que ele come. Ele não come carne. Ele é gentil. É um mistério." (LA Times, 1993)

John Phoenix, pai:
 

"River era brilhante, uma bela criança que não faria mal a ninguém. Mas ele era um inocente. Ele queria agradar a todos."

"Todos nós somos culpados. Todos que conheciam River. Mas você não acha que eu perguntei a mim mesmo tudo que você está me perguntando agora, dezenas de vezes? Nem um dia se passa sem que eu pense sobre a morte de River e me pergunte porquê." (TV Week, 1994)

Heart Phoenix,  mãe de River:

"River foi o meu primeiro filho. Ele me apresentou à maternidade e foi a mais forte influência em minha vida. Eu me sinto abençoada por ter sido a mulher que o carregou profundamente dentro do seu corpo enquanto ele crescia a partir de uma pequena semente. Eu dei à luz em casa, e o amamentei até transformá-lo num garoto gordinho de dois anos de idade e o tratei com muito amor e admiração até sua morte no dia 31 de outubro."

"Foi incrível ver River crescer. Desde o princípio, ele era uma alma cheia de paixão e um sentimento de servir ao próximo. Muito jovem, ele assumiu a responsabilidade de compartilhar os dons maravilhosos que foram dados a ele. Ele se esforçou para aprender sozinho a tocar violão aos quatro anos, cantava nas ruas da Venezuela à Califórnia, e escrevia músicas com letras que procuravam abrir os corações de uma maneira diferente." (LA Times, 1993)

"Eu continuo ligada a sua energia." diz Heart Phoenix. "Quando vento sopra, eu vejo River, quando o sol brilha, eu vejo River, quando eu olho nos olhos de alguém e faço uma ligação, eu vejo River. Ter a morte transformada em uma outra maneira de olhar para a vida é o seu grande presente." (Na cerimônia de adeus a River, 1993)

Joaquim Phoenix, irmão:

"River e eu costumávamos conversar sobre ficar velho, chegando aos nossos 50 anos, e como provavelmente iria levar muito tempo para começarmos a trabalhar juntos. Havia algo lindo sobre sermos velhos juntos. River fará falta neste período - quer dizer, agora, mais do que nunca, eu gostaria de poder falar com ele. " (Movieline, 1998)

"Nós costumávamos conversar sobre idéias, roteiros e como nós queríamos, possivelmente, co-dirigir um filme. Para River, assim como é para mim, a atuação e os filmes eram uma necessidade. Eu não posso explicar isso." (The Sunday Times, 1999)

Rain Phoenix, irmã:
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"É claro que há uma tristeza por não vê-lo no mundo físico, mas em tudo que eu faço, ele é uma parte", diz Rain. "Através da minha música, eu sou sempre capaz de ficar ligada ao meu irmão. Estamos sempre infinitamente colaborando em espírito."

"River era um pouco um prodígio do violão", diz ela. "Ele iria tocar e eu começava a cantar. Ficou claro para os meus pais que eu tinha o dom da voz e eles me incentivaram a ir atrás disso. Eu e meu irmão passamos muito tempo cantando em volta do fogo em casa, após o jantar, fazendo pequenas demos de quatro faixas na nossa sala, ou quando íamos nas casas das pessoas, nós tomávamos o violão e começávamos a cantar. Havia definitivamente uma conexão musicalmente."

"Ter um monte de pessoas assistindo me deixava nervosa", diz ela, "mas quando eu tinha uns oito anos eu consegui sair dessa timidez e interagir com o meu público. Mas eu estava sempre ligada como performer ao meu irmão, e isso me deixava segura. Ele foi a primeira pessoa a apoiar e florescer minha criatividade como músico. (The Guardian, 2011)

Summer Phoenix, irmã:

Agora aos 23, Summer tem a mesma idade que seu irmão River quando ele sofreu sua muito divulgada parada cardíaca induzida por drogas do lado de fora do Viper Room, em Los Angeles, em 1993.  Por razões óbvias, ainda não é fácil para ela falar sobre o assunto (ela tinha 14 anos na época). Mas essas questões chegam com seu novo território, o cigarro na mão fina treme ante a menção de seu nome.

 
"Quer dizer, não há nada que eu sinto que devo ao mundo, todas as palavras não significarão nada para ninguém", ela sussurra determinada, esmagando uma lágrima que rola em seu rosto. "Ele era um lindo homem, um lindo irmão, e eu o respeitava muito e eu sinto muita falta dele."

Há um silêncio, um engolir difícil, e, em seguida, um pedaço de um sorriso faz o seu caminho através de seu rosto. "A coisa que eu sempre vou lembrar dele", diz ela, "era que nenhum sonho era grande demais." (Details , em fevereiro de 2002)

 
É evidente que esse ainda é um assunto difícil para a família. "Nós todos sofremos igualmente depois de sua morte", diz ela. "Foi um golpe esmagador. Nós podemos falar sobre isso entre nós mesmos. Sua lembrança não morrerá." (Culture Abril, 2002)
                                                              

O imenso interesse público na morte de River foi uma dura provação para toda a família e, para os Phoenixs mais jovens, pelo menos, forjou uma equação entre sucesso e destruição. A atenção dos fãs de River foram de apoio ou invasivas? "Eucch", diz ela, e parece horrorizada. "Quer dizer, não foi reconfortante em tudo. Acho que é belo e incrível como muitas pessoas foram tocadas pelo meu irmão e eu vejo o motivo, porque ele era uma pessoa incrível e tão diferente de qualquer um, de todo mundo. E isso é lindo. Isso é lindo. mas o interesse nas questões privadas, pessoais, da nossa vida nós sentimos como muito invasivas. Isso foi tipo, 'não estamos autorizados a, pelo menos, sofrer sozinhos?" (The Guardian, 2002)